segunda-feira, 25 de abril de 2011

NOTA DE FALECIMENTO

Foto: Maria Cândida
Faleceu ontem, 24 de abril, o ancião da igreja de Jardim América, Edson Mendes de Araújo. O enterro será amanhã, terça-feira, dia 26, às 16 horas no cemitério de Irajá.
O irmão Edson lutava contra um câncer e encontrava-se em viagem, visitando familiares no estado de Pernambuco. O corpo foi transladado ao Rio de Janeiro esta noite e estará sendo velado a partir das 7h30min da manhã, na capela número 7, do cemitério.

domingo, 24 de abril de 2011

Páscoa: Proteção e Liberdade

As festas litúrgicas caracterizam a vida religiosa de um povo, e com Israel não era diferente. Suas festas anuais comemoravam os grandes feitos divinos operados em seu favor no passado, fortaleciam a fé em Deus na certeza de Sua presente e contínua proteção, e apontavam para Sua futura provisão face ao pecado; a vinda do Redentor Dessa forma, estimulavam o zelo religioso nacional, conscientizando mais significativamente cada israelita de sua dependência de Deus, e gerando nele maior sentimento de gratidão e amor Àquele a quem tudo devia. Infelizmente, com o passar do tempo, as festas e outras atividades ligadas ao santuário se degeneraram em formalismo. Perdido de vista o propósito principal delas, tornaram-se mera ostentação de um sistema religioso vazio (ver Isa 1:11-14); esta situação predominava entre os judeus nos dias de Jesus.

Origem e elementos da Páscoa

A palavra hebr
aica para Páscoa é Pesach, cujo sentido se infere do contexto do evento comemorado. O termo significa passagem, da forma verbal pasach, passar por cima, desconsiderar, omitir, precisamente como, em inglês, a páscoa bíblica é chamada Passover (pass = passar + over = sobre). Após o Êxodo, a Páscoa seria comemorada em memória dos acontecimentos que culminaram com a saída de Israel do Egito, com particular referência à morte dos primogênitos egípcios. Naquela terrível noite para os opressores, mas não para os oprimidos, o anjo da morte “passou por alto” isto é, desconsiderou as casas onde famílias de hebreus residiam, poupando a vida de seus primogênitos.
Mas não bastava que ali estivesse uma família israelita; o que garantia a preservação da vida era a marca do sangue nos umbrais da porta: sangue derramado e aplicado foi, naquela noite, sinônimo de vida poupada (Êxo. 12:12,13, 22 e 23). O sangue provinha do cordeiro sacrificado para esse fim, o cordeiro pascal, morto vicariamente, isto é, no lugar de primogênitos humanos. Assim, em virtude do sacrifício da páscoa, a morte “passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito” (v. 27). Precisamente após esse fato, os israelitas foram libertados, partindo rumo a terra da promissão.
Páscoa, de fato, se liga à idéia de proteção, resgate, salvação e liberdade. Êxodo 12 oferece os necessários elementos da festa: Um cordeiro “sem mancha” (versos 3-5) para ser sacrificado - sem ele, simplesmente não havia Páscoa, pois esta equivalia ao cordeiro (v. 21);
Êxodo 12 oferece os necessários elementos da festa:
1) Um cordeiro “sem mancha” (versos 3-5) para ser sacrificado - sem ele, simplesmente não havia Páscoa, pois esta equivalia ao cordeiro (v. 21);
2) O cordeiro deveria ser assado por inteiro e comido, sem que qualquer de seus ossos fosse quebrado (v. 46);
3) A refeição pascal deveria ser acompanhada de pão não levedado e ervas amargas (v. 8) – enquanto estas eram um símbolo apropriado da amargura da escravidão, o pão sem levedura era representativo da pureza e integridade. Em determinado aspecto, fermento, na Bíblia, é símbolo do pecado (I Cor. 5:7 e 8).

A Páscoa no Novo Testamento

- A santa-ceia, instituída por Jesus na quinta à noite (o dia anterior ao da crucifixão), foi uma refeição pascal. Os Evangelhos afirmam que Jesus comeu a Páscoa com os discípulos naquele dia (Mat. 26:17-19; Mar. 14:12-16; Luc. 22:7-15). Mas não há qualquer declaração sobre o sacrifício do cordeiro, o qual, no tempo de Jesus, era efetuado no templo, pois isso ocorreria no dia seguinte, sexta feira, entre 14h30 e 15h A antecipação do evento cumpriu o propósito de Jesus. Ele afirmou no contexto da ceia: “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do Meu sofrimento” (Luc. 22:15).
A ausência da vítima pascal indica o momento da transição, quando Jesus tomaria o lugar do cordeiro e o antítipo cumpriria o tipo. A Páscoa, portanto, foi comemorada por Jesus em termos de evento messiânico. O cordeiro pascal não era mesmo para ser imolado, porque Ele, Jesus, era agora esse cordeiro, a ser oferecido justamente no dia da celebração da Páscoa. E, desde que a refeição pascal incluía pão asmo, este elemento se fez presente na Santa Ceia, e foi servido por Jesus aos discípulos como símbolo do Seu corpo, o verdadeiro Cordeiro pascal. O vinho, outro elemento da refeição pascal, foi então servido como símbolo do Seu sangue que logo seria derramado “em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mat. 26:28), tal como o sangue do cordeiro pascal fora, no princípio, derramado para a preservação de vidas. Efetivada, assim, a transição, restava agora a Jesus cumprir tudo aquilo que antes havia sido estabelecido como figura e sombra. Ele foi sacrificado no dia seguinte como vítima pascal, morrendo na cruz ”por volta da hora nona” (Mat. 27:46), precisamente o horário do sacrifício do cordeiro. Isso é tão real que o Novo Testamento identifica-O como o Cordeiro de Deus, sem defeito e sem mácula, que tira o pecado do mundo, Aquele que em Seu sacrifício não teve quebrado nenhum osso (I Ped. 1:19; João 1:29 e 36; 19:36). Aqui a Páscoa alcança seu mais profundo significado. De fato, Jesus é “nosso Cordeiro Pascal” (I Cor. 5:7), e por Ele desfrutamos vida e liberdade (João 8:31,32 e 34-36).

Deturpação

Notamos que, segundo a Bíblia, a Páscoa esteve mais relacionada com a morte de Jesus do que com Sua ressurreição, embora esse evento estivesse indiretamente envolvido. Com sua ressurreição, Jesus cumpriu o cerimonial do molho movido que ocorria no transcurso dos dias dos Asmos (Lev. 23:6-12). Ele ressuscitou como “as primícias” dos que dormem (I Cor. 15:23).
Por que, então, a Páscoa, no cristianismo atual, se liga mais à ressurreição que à cruz?
Naturalmente houve, pela apostasia que invadiu os arraiais do cristianismo depois da era apostólica, uma deturpação do sentido cristão da Páscoa Mais ou menos na metade do segundo século, uma controvérsia pascal começou a ocorrer sobre quando e como deveria ser ela comemorada Cristãos da Ásia Menor, sob a liderança de Policarpo, defendiam um dia fixo anual, correspondente a 14 de Nisan, quando jejuavam e concluíam a celebração com a Santa Ceia e uma refeição fraterna chamada ágape. Os cristãos ocidentais, sob a liderança de Aniceto de Roma, defendiam um tempo semanal fixo, o primeiro fim de semana após esta data, sendo a sexta e o sábado dias de tristeza e jejum, e o domingo de alegria.
Embora Vítor, bispo de Roma, tentasse em 168 impor a todas as igrejas o costume romano de celebrar a Páscoa a cada ano no domingo, a controvérsia perdurou até o quarto século, e só foi resolvida por força de concílios Em 314, o Concílio de Aries declarou que a coisa mais desejável de todas era que “a pascha do Senhor fosse observada em um único dia e num único tempo em todo o mundo” O Concílio de Nicéia deu seqüência ao parecer de Aries determinando que a Páscoa recaísse, em cada ano, no domingo seguinte à primeira lua cheia depois do equinócio vernal, quando se dava o início da primavera. Vale lembrar que esse concílio foi convocado em 325 pelo mesmo Constantino que, quatro anos antes, lavrara o decreto dominical requerendo a observância do “dia do Sol” em todo o Império. Segundo o historiador Eusébio, a razão apresentada pelo imperador para essa deliberação foi mais ou menos a mesma que motivou líderes cristãos a adotarem, como dia de guarda, o primeiro da semana em lugar do sétimo: romper qualquer vínculo com os judeus. Não é, pois, por mero acaso que a páscoa cristã é chamada de Easter, em inglês (east significa este, ou oriente, o lado do nascente). Esse termo se liga ao surgimento e ascensão do Sol na primavera, e envolve o sentido de renovação, renascimento, etc; supuseram, portanto, que nada seria mais original do que comemorar a páscoa sempre no dia do Sol. Tudo isso contribuiu para, posteriormente, serem agregados, ao contexto pascal, elementos populares como o ovo de páscoa e a figura do coelho, animal considerado dos mais prolíferos em toda a natureza.
Mais tarde, o Concílio de Cartago (397) e o Sínodo de Toledo (400) reafirmaram a posição de Aries e Nicéia. Foi assim dado à Páscoa um sentido mais restrito, sendo aplicada exclusivamente à ressurreição de Cristo.

Conclusão

Não há qualquer indicação no Novo Testamento de que os cristãos do primeiro século celebravam a cada ano o dia da morte ou da ressurreição de Jesus como páscoa, porque o Salvador ao morrer deu cumprimento final ao significado de todas as festas com seus ritos, sábados cerimoniais, etc. Simplesmente não tinham mais razão de ser (ver Gál. 4:10-11 ;Col .2:16 e 17).
A maneira bíblica da comemoração é, antes de tudo, espiritual. Começamos a fazê-lo através do batismo por imersão, segundo o que Paulo declara em Romanos 6:3 e 4, o que sela nossa união com Jesus (v. 5); isso, sim, tem valor E mais: essa experiência se renova a cada dia conforme avançamos na vida cristã alimentando-nos do Cordeiro pascal e verdadeiro pão, Cristo (João 6:35, 48, 50, 51, 53-58 e 63), o que nos leva a morrermos continuamente para o pecado e andarmos em “novidade de vida (Rom. 6:4).
A participação periódica na ceia do Senhor, que tomou o lugar da antiga páscoa, solidifica essa maravilhosa comemoração. Por isso é importante um preparo prévio para a ceia. Paulo diz: “Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade” (I Cor. 5:7 e 8). Isto, sem dúvida, nos habilitará um dia a tomarmos a ceia com Jesus em Seu reino, conforme Sua promessa em Mateus 26:29.
E não é o que mais almejamos ?

Artigo de José Carlos Ramos publicado na revista Adventista edição de Abril/2006. (Reprodução parcial)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Igreja de Lucas distribui mais de 3 mil livros

Somente no sábado, dia 09 de abril, os membros da igreja adventista de Parada de Lucas distribuiram 2.500 livros "Ainda Existe Esperança" de Enrique Chaij, dentro do projeto evangelistísco "Amigos da esperança". Ao todo, a igreja entregou 3.200 exemplares, incluindo os outros dias da semana.
No ano passado, 2010, nossa igreja chegou a marca dos 3 mil impressos, superada este ano. A direção missionária atribui o sucesso da empreitada à motivação dos membros, empenhados em levar adiante a palavra do Senhor para apressar a Sua volta.
--- No dia 16, Dia dos Amigos da Esperança, acredito que teremos muitos visitantes ouvindo pela primeira vez sobre o amor redentor de Cristo, em nossa igreja. Obrigado a todos que participaram -- disse o diretor Paulo Almeida.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Pequeno Grupo Vivemos com Cristo forma alunos

Cinco crianças receberam o certificado de conclusão do curso bíblico para pequenos em fase de alfabetização, ministrado pelos casais Iara e Paulo Avelar e Sidney e Vera Figueiredo, neste domingo, 03 de abril.  Eles fazem parte do Pequeno Grupo "Vivemos com Cristo" que funciona às terças e quintas-feiras das 18h30min às 20h30min, na casa do casal Figueiredo, na Rua Pedro Rufino, em Parada de Lucas.
O grupo começou há cerca de uma ano, com um grupo de 32 crianças de outra denominação cristã e depois foi transferido para o novo local, por questões de choque doutrinário, e muitos participantes não puderam mais continuar. Mantiveram-se assíduas nove crianças, das quais cinco concluíram o curso foram "formadas" na solenidade.
Novos alunos se juntaram ao grupo, que entrará em seu segundo ciclo a partir de agora, tendo os formados como auxiliares de estudo. O material de apoio pertence à Igreja Adventista do Sétimo Dia, preparado pela União Sul Brasileira em 2007, composto por 46 fascículos, mais um manual de instruções.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Programação das 12 horas trouxe confraternização e testemunhos

Irmã Marisa Lopes, louvando com cântico
A programação das 12 com Deus em Parada de Lucas começou às 6 da manhã, com cultos familiares na casa dos membros, depois aqueles que puderam chegar participaram de um café da manhã com suco e biscoitos no pátio da igreja, antes da classe dos professores da Escola Sabatina. Durante toda a programação normal de sábado, na parte da manhã, a igreja parou de hora em hora para orar por um tema específico pelo qual toda a comunidade adventista da América Latina estava orientada a orar.

No culto divino, a mensagem foi trazida pelo diretor missionário Paulo Almeida e, após, foi servido um almoço, preparado para que os membros que pudessem permanecer na igreja ficassem reunidos e desfrutassem da confraternização neste momento.

Momento das crianças: contando os milagres de Jesus
O diretor missionário Paulo Almeida: "Ide"
Na parte da tarde, além das orações de hora em hora, houve apresentações musicais, participação da igreja em louvores, leitura da palavra, videos de motivação e treinamento, visando a preparação para o programa do Dia do Impacto Esperança, no próximo sábado, 9 e o Dia dos Amigos da Esperança, dia 16.

Membros de todas as igrejas do distrito vieram à sede em Parada de Lucas, a partir das 15 horas. O anfitrião da tarde foi pastor Alessandro Castro, que trouxe convidados para dar testemunhos de seu envolvimento missionário, entre eles a irmã Gildete Marques Abbud e o irmão Elmo Cruz.
Gildete conta sua cura e trabalho missionário


Elmo Cruz, testemunho sobre Semanas de Oração